terça-feira, novembro 02, 2010

sábado, outubro 16, 2010

Eles são bons, mas tu serás EXTRAordinário!



Trocadilhos ranhosos à parte, o Há.Que.Dizê.Lo procura figurantes voluntários para o próximo espectáculo
OS JOVENS RUSSOS FALAM DE PROBLEMAS ETERNOS - TERCEIRO ACTO.
Tens de ter disponibilidade entre 1 de Novembro e 4 de Dezembro (período de ensaios e espectáculos). No período de ensaios serás necessário duas vezes por semana, mais próximo da estreia talvez mais vezes.
Se quiseres, manda um email para ha.que.dize.lo@gmail.com com o teu CV e uma fotografia.
A única coisa que podemos assegurar é que não serás um figurante qualquer, de resto a Tate Modern um dia há-de descrever o que aconteceu.

terça-feira, setembro 28, 2010

quinta-feira, setembro 16, 2010

Os Jovens Russos falam de problemas eternos: o Amor.

Nenhum amor é original.
A cultura de massas é uma máquina feita para mostrar o desejo: eis o que vos deve interessar, diz ela, como se adivinhasse que os homens são incapazes de encontrar por si sós alguém para desejar. A dificuldade da aventura do amor reside nisto: "Mostrem-me alguém para desejar, mas em seguida desapareçam!": inúmeros episódios em que me apaixono por quem é amado pelo meu melhor amigo: todo o rival foi inicialmente mestre, guia, apresentador, mediador.

Roland Barthes em "Fragmentos de um discurso amoroso".

Bem-vindos à rentréé.

terça-feira, agosto 17, 2010

Às vezes o nosso amor adora sangrar.

Às vezes o nosso amor adora morrer
p'ra voltar e voltar a correr
Parece que o nosso amor se evapora, ora
que o ar do lar o devora
Às vezes o nosso amor tropeca sa
para que o chao lhe peça Levanta-te depressa

Às vezes o nosso amor adora sangrar
p'ra se esvair e voltar a estancar
Às vezes o nosso amor adora lamber
a cicatriz que insiste em conceber
Parece o nosso amor se desflora só
para que o céu lhe peça Benze-te depressa

Às vezes o nosso amor acalora
para que a agua estale a pele a ferver
Às vezes o nosso amor decora, ora
parece que o ar do lar o estupora
Às vezes o nosso amor descola só
para que peça a peça se junte numa peça

O nosso amor adora suster
o ar que inspira e sorve só para verter
Às vezes o nosso amor demora a crescer
parece que tem medo de nao caber, de nao caber....

"Pas de Deux", Clã

sexta-feira, agosto 13, 2010

Será que o Pacheco Pereira aceitaria entrar no nosso próximo espectáculo?

"[...] imaginemos que o dr. Pacheco Pereira, nas suas aulas de história política, queria explicar o Lago dos Cisnes aos seus estudantes. Se tem recursos financeiros para isso contrata uma companhia de ballet para que os estudantes possam ver a obra a que se refere. Se não tem tais recursos, será ele próprio a interpretar o papel do Príncipe Sigfried e a ter de executar os vários entrechats, pirouettes, grands jetés à frente dos seus estudantes. Não me parece que a solução fosse mais feliz e mais convincente que a prosa do Miguel Bonneville sobre a sua performance [na foto] e que foi o alvo da grande crítica e indignação do historiador."

Excerto do artigo "O mundo decadente do dr. Pacheco Pereira", por António Pinto Ribeiro (Público 13/8/2010)

3º acto - cena 14: O Príncipe Siegfried, enfeitiçado pelo mago Robhart, dança e canta para Odile, julgando estar com a sua amada Odette.

sexta-feira, julho 09, 2010

Os Jovens Russos falam de problemas eternos: a catástrofe.

A catástrofe de amor está talvez próxima daquilo a que se chamou, no campo psicológico, uma situação extrema, que é "uma situação vivida pelo sujeito como devendo irremediavelmente destruí-lo"; a imagem foi retirada do que se passou em Dachau.Não será indecente comparar a situação de um sujeito que sofre de amor com a de um preso no campo de concentraçaõ de Dauchau? Será possível encontrar-se uma das injúrias mais inimagináveis da História num incidente fútil, infantil, sofisticado, obscuro, ocorrido como um sujeito confortável que é apenas uma vítima do seu Imaginário? Estas duas situações têm, no entanto, isto em comum: são, literalmente, pânicos: são situações sem continuação, sem regresso: projectei-me no outro com uma força tal que, com a sua falta, já não posso deter-me, recuperar-me: estou perdido para sempre.



Em "Fragmentos de um discurso amoroso" de Roland Barthes.

segunda-feira, junho 14, 2010

Os Jovens Russos falam de problemas eternos: o Amor.

Andas sempre com um neon atrás a ti a piscar, dizendo "NO PANIC".
Encontras dois jovens russos.
Um trás em cima a saída de emergência.
O outro um sinal de perigo.
Qual é que escolhes?

terça-feira, junho 01, 2010

Os Jovens Russos falam de problemas eternos: o Amor.*

Os Jovens Russos reuniram-se para falar de amor. Mas um deles não apareceu. Eles ficaram furiosos e acusaram-no de este não os amar. Cortaram relações com ele, até o tiraram do Facebook!
Mais tarde, vieram a saber que aquele Jovem Russo tinha imigrado para Budapeste para aprender húngaro, pois esta, segundo ele, era a única maneira que ele tinha de se tornar poeta.Assim o fez. Escreveu o seu primeiro poema, sobre uma andorinha. Era dedicado aos outros Jovens Russos. Estes , é claro, nunca ouviram o malfadado poema.
Dizem os rumores que o poema da andorinha continua dobrado, dentro do bolso de um casaco que está à venda na Outra Face da Lua.

* dedicado a Chico Buarque.

quarta-feira, maio 26, 2010

Sonja Khalecallon aka Cibelle




Neste disco, criou uma espécie de caos na Terra. Vivemos todos noutro planeta e poucos regressam. Pode explicar um pouco mais esta história?

Quem quisesse voltar, podia. O problema é que só estava aberto um boteco, um barzinho (risos). Todo o mundo foi dar um rolê, para outro lugar. Mas o som do disco é o de um boteco no fim do Mundo. Sabe aquele das 04h00 com o pessoal que sobra?


Como é que aparece o universo do cabaret "Las Vênus Resort Palace Hotel"?

Vem de estar de saco cheio de coisas calculadas, sérias demais. Precisava de dar uma extravasada. E queria divertir-me, sabe? Apaixonei-me pelo erro, pelo caos, pelo feio.

Entrevista ao Jornal Metro, no dia em que abre o concerto dos Grizzly Bear, no Coliseu de Lisboa

quarta-feira, abril 28, 2010

A nossa geração, não a mesma que a dele (1970)

"Vai minha geração, ergue a cabeça e solta os teus filhos no esplendor do lixo e do descuido,
Deixa-te ir enquanto o sabor acre da desistência vai corroendo a doçura da sua infância.
Vai minha geração, reage, diz que não é nada assim,
Que é um lamentável engano, erro tipográfico, estatística imprecisa, puro preconceito,
Que o teu único defeito é ter demasiadas qualidades e tropeçar nelas.

Vai minha geração, explica bem alto a toda a gente
Que és por demais inteligente, para sujar as mãos neste velho processo, triste traste de Deus.
De fingir que o nosso destino é ser um bocadinho melhor do que antes.
Vai minha geração, nasceste cansada, mimada, doente, por tudo e por nada, com medo de ser inventada
O que é que te falta, agora que não te falta nada?

J.P. Simões, 1970 (Retrato)

segunda-feira, abril 26, 2010

Jim Morrison (Quarto Acto)


Between childhood, boyhood,
adolescence
& manhood (maturity) there
should be sharp lines drawn w/
Tests, deaths, feats, rites

stories, songs, & judgements

quarta-feira, março 31, 2010

Lady Gaga is so Segundo e Terceiro Acto




Os Jovens Russos falam de Problemas Eternos, Terceiro Acto

em Outubro num Palácio ou Armazém abandonado perto de si.

É a isto que sabe o fim de festa?








Depois da festa, os Jovens Russos apanharam o barco, outros a boleia, com pratos entre as pernas e bocados de doce a colarem-se às roupas. Era proibido o silêncio, embora não houvesse nada que se quisesse dizer. Apenas imagens. Para trás ficou a anfitriã. No meio do encharcado.Para trás ficou quem fez 30 anos. No meio de presentes encharcados.E agora?

segunda-feira, março 22, 2010

O cozinheiro, a mulher, o amante de Cacilhas, o beijo, o slow e o medley.



Ou um aniversário espectáculo filmado pelo telemóvel de uma adolescente.

just run for it!

OIL AIN'T ALL, J.R. 
TEATRO PRAGA EM COLABORAÇÃO COM GABRIEL ABRANTES

Black Box, CCB 
23, 25, 26, 29 e 30 Mar 2010 - 21:00
27 Mar 2010 - 18:00
28 Mar 2010 - 17:00 

"Julgo que não devíamos de modo algum tratar o Western como uma espécie de fundamentalismo ideológico americano. Pelo contrário, parece-me que precisamos hoje em dia cada vez mais de uma atitude heróica. Neste contexto, aquilo que deverá seguir-se à desconstrução e à aceitação da contingência radical não deve ser um cepticismo irónico universal, em que quando te empenhas em alguma coisa deves ter consciência de que nunca te estás a empenhar totalmente – não. Devemos sim reabilitar o sentido do empenho absoluto e da coragem de arriscar.” Slavoj Žižek

Oil Ain't All JR
um espectáculo do TEATRO PRAGA
Com CLÁUDIA JARDIM | JOSÉ MARIA VIEIRA MENDES | PATRÍCIA DA SILVA | PEDRO PENIM | RODOLFO TEIXEIRA entre outros.
Assistência BÁRBARA FALCÃO FERNANDES | JOANA BARRIOS.
Luz DANIEL WORM D’ASSUMPÇÃO.
Produção CRISTINA CORREIA | PEDRO PIRES.

Reservas através do telefone (+351) 707 303 000 e fax (+351) 21 361 25 60,
ou email: bilheteiraccb@ccb.pt

mais info aqui

terça-feira, março 09, 2010

Hoje em dia, a pista de dança é como Terra Prometida: todos lutam por um pedaço de chão e a maneira como dançamos é a nossa propriedade.



Venham ver o Segundo Acto de Os Jovens Russos falam de problemas eternos. Um espectáculo único, uma noite irrepetível. Enquanto uns fazem trinta anos, outros fazem de tudo para que o tempo pare nos 26. Uma comemoração desesperante.

Espectáculo+Banquete: entre 10 e 15 euros (o espectador é livre de escolher dentro deste intervalo)
Reservas para: 915389471

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Estamos quase prontos.

Os Jovens Russos falam de Problemas Eternos - Primeiro Acto
estreia dia 11 no Espaço Ginjal.


De e com:
André Uerba
Catarina dos Santos
Lydie Barbara
Patricia Couveiro
Rodolfo Teixeira
Tiago Vieira
Vânia Rodrigues

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Estreia dia 11



Os Jovens Russos Falam de Problemas Eternos - Primeiro Acto

no Espaço Ginjal,
Cacilhas, Almada