domingo, outubro 16, 2011

Mickey's Mouth [or how I learned to stop crying and love to smoke]

Mickey's Mouth [or how I learned to stop crying and love to smoke] from Há.Que.Dizê.Lo on Vimeo.

Mickey's Mouth [or how I learned to stop crying and love to smoke]


13 a 17 Outubro | 21h30
LOJA - Espaço Há.Que.Dizê.Lo
Rua da Boavista, 28
Cais do Sodré

Voltemos aos lugares da nossa infância e adolescência. Voltemos ao tempo em que tínhamos tempo, o mar era mais azul e os dias mais bonitos, blá blá blá… Não! Voltemos às pequenas tragédias em que fomos apanhados e usêmo-las como bodes expiatórios de uma tragédia maior que estamos a planear aqui e agora.

Em Mickey's Mouth o aqui e agora é uma ratoeira. Este Mickey tem um lema: "fingir sempre, mentir nunca". Por isso regressa ao que já foi sem nunca sair deste lugar que está a acontecer agora. Sempre com o fumo do cigarro à frente dos olhos, que nos obriga a escavar momentos de lucidez por entre a névoa.

Mickey's Mouth não é auto-biográfico.
Também não é pura ficção.



Um espectáculo HÁ.QUE.DIZÊ.LO
De e com RODOLFO TEIXEIRA
Assistência e construção de cenografia e outros elementos visuais VITOR SANTOS
Aparições fugazes de: CATARINA DOS SANTOS, LYDIE BARBARA, PATRICIA COUVEIRO, SÓNIA BALACÓ e TIAGO VIEIRA.

Mais em
www.mickeysmouth.tumblr.com

Bilhetes
6-10 euros (cada espectador escolhe o valor dentro deste intervalo)

Reservas / Informações
ha.que.dize.lo@gmail.com
962352058 / 910327495

Mickey's Mouth

segunda-feira, setembro 12, 2011

Mickey's Mouth goes abstract

"... a nossa vida, a vida inteira, está ali como... como um acontecimento excessivo... Tem de se arrumar muito depressa. Há felizmente o estilo. Não calcula o que seja? Vejamos: o estilo é um modo subtil de transferir a confusão e violência da vida para o plano mental de uma unidade de significação. Faço-me entender? Não? Bem, não aguentamos a desordem estuporada da vida. E então pegamos nela, reduzimo-la a dois ou três tópicos que se equacionam. Depois, por meio de uma operação intelectual, dizemos que esses tópicos se encontram no tópico comum, suponhamos, do Amor ou a Morte. Percebe? Uma dessas abstracções que servem para tudo. O cigarro consome-se, não é?, a calma volta. Mas pode imaginar o que seja isto todas as noites, durante semanas ou meses ou anos?"

Estilo, Herberto Helder


terça-feira, julho 26, 2011

quinta-feira, maio 05, 2011

18 de Junho


"Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci"

E depois do Adeus, Paulo de Carvalho

Marcámos a data da Revolução. Será uma revolução silenciosa por bocas ocupadas com bolas de berlin e pastéis de belém pré-congelados. Será. É o que interessa.

segunda-feira, maio 02, 2011

Há.Que.Dizê.Lo no Formas 2011

Para quem não viu no Turim, o Há.Que.Dizê.Lo estará em Tavira a 20 de maio com o 340 - SUPER-HOMEM E DOIS KRIPTONITES WANNABE!

quarta-feira, março 23, 2011

© Luís Martis

340. Super-Homem e dois kryptonites wannabe.

Dias 26, 27 e 29, no Teatro Turim.

Inserido no Laboratório "Seis Peças Biográficas",
do Teatro Maria Matos.

Mais info aqui.

quarta-feira, março 16, 2011

340-SUPER HOMEM E DOIS KRIPTONITES WANNABE


Espectáculo inserido no Laboratório de Criação do Teatro Maria Matos
http://www.teatromariamatos.pt/pt/prog/teatro/2010-2011/seis-pecas-biograficas

DIAS 26 e 29 DE MARÇO às 21h30 e DIA 27 às 16h no TEATRO TURIM
...http://www.teatroturim.com/ficheiros/contactos/contactos.html

Desde pequenos que nós acumulamos. Desde pequenos que procuramos formas de perpetuar momentos, não conseguimos desfazer-nos de objectos, minúsculas coisas, pormenores das nossas biografias, lixo, coisas inúteis para outros, coisas às quais continuamos a reconhecer uma funcionalidade, nem que seja apenas a sua impossibilidade de não-significação. Na verdade, temos alguma dificuldade em perder estas coisas, em lidar com o fim, com a ausência. Temos medo de cortar com memórias. E um dia começámos a acumular as memórias dos outros, a arrastá-las, a amontoá-las.


um criação Há.Que.Dizê.Lo

com
Catarina dos Santos, Lydie Bárbara, Patrícia Couveiro e Rodolfo Teixeira

agradecimentos
Frederico Parreira, Rui Catalão, Sofia Abreu, Miguel Raposo
e Tiago Vieira

foto de bruno simão

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Get rid of it

What frightens me with this film, is its way to block my imagination with prefabricated images, clichés that I later probably never will get rid of. It is a way of grafting me with images to defy experience, to prevent me from experiencing anything. If you immediately transcribe music to images, then you will never reach into the structures of the music. I.e. you will experience it totally one-dimensional. A metaphor is never reducible, you can not shrink it to fit into one single signification, and these images of the Disney movie are so simple that they instantly turn allegoric, i.e. can get reduced to a meaning.

Heiner Muller, on Disney’s Fantasia


terça-feira, fevereiro 08, 2011

quinta-feira, fevereiro 03, 2011