domingo, novembro 16, 2008
quarta-feira, julho 30, 2008
Para jogar ao pião é preciso um cordeli
Estava eu no outro dia à espera do metro no Jardim Zoológico, quando comprovei a existência de um grupo de pessoas que, há já algum tempo, desconfiava que existissem. Eles são uma espécie de Templários, um género de Maçonaria da Língua Portuguesa, disfarçados de senhores de meia idade com a camisa aberta nos três primeiros botões, ou senhoras que vestem camisolas que mais parecem naperons e que, para ficarem modernas, levam na mão malas feitas de embalagens de café Delta.
Eles têm em sua posse o verdadeiro código da nossa língua. Agora percebo porque se criou o novo acordo ortográfico. Foram eles que o criaram. No fundo, é apenas mais areia para os nossos olhos, para que só eles continuem a saber falar bem o português. Gente da minha terra, andamos todos enganados. Mas eu, no outro dia, descodifiquei um dos códigos.
Em bom português, as palavras acabadas em "L", na verdade, acabam em "i". Como no caso da palavra "papel".
sexta-feira, junho 06, 2008
a pós-produção
segunda-feira, junho 02, 2008
Alguém lê poesia na esquina
Ontem, no início da última sessão do espectáculo "Rir Tendo Consciência da Tragédia", fui como em todos os espectáculos ler poemas de Mário Cesariny às prostitutas da Rua Nova do Carvalho. Não houve, ao longo dos seis espectáculos, nem uma que ficasse indiferente ao que lhes lia. Quando as abordava, explicando que estava a fazer um espectáculo a partir de Cesariny, e lhes pedia para escutarem um poema, todas foram acessíveis e disseram logo que sim. E ouviram com uma atenção que nunca percebi em ninguém. Olhavam-me nos olhos e reagiam a cada verso, a cada ironia e a cada conjunto bonito de palavras com os olhos a brilhar.
Ontem, li um poema do livro Pena Capital que começa assim "O amor que é só o amor é já o inferno" (infelizmente não vou poder transcrever mais do poema por motivos que vão descobrir se lerem o post até ao fim). Li-o a uma rapariga que já noutra noite me tinha escutado e cujos olhos, ao inicio apagados, brilharam mais que tudo naquele momento. Ela disse "que bonito". E eu ofereci-lhe o livro.
Isto sim, é uma coisa muito bonita.
Nós somos uma vergonha
Temos um blog e não o aproveitamos. Fizemos um espectáculo e mal o referimos por aqui. Ora, mais vale tarde do que nunca. Aqui vai o cartaz e uma imagem. Depois virão mais.


segunda-feira, abril 28, 2008
domingo, abril 27, 2008
quarta-feira, abril 23, 2008
Da "mess" quase versus missa
A verdadeira questão não é se é ou não uma mess. É claro que é. O que interessa saber é se o público tem verdadeiramente medo dessa mess e porquê? É assim tão necessário atribuir culpas autorais para organizar o mundo na cabecinha do espectador? E por ser uma amálgama feita para ser "dita" por quem a diz não sairá a mensagem com mais força e mais verdade?
Por outro lado, não confundamos orgia criativa com displicência. Espero.
Por outro lado, não confundamos orgia criativa com displicência. Espero.
quinta-feira, abril 17, 2008
terça-feira, abril 15, 2008
Enchorrada de links a desbravar - memo to myself e a quem estiver com falta de trabalho por esses lados
terça-feira, março 04, 2008
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
domingo, novembro 18, 2007
sexta-feira, novembro 16, 2007
sexta-feira, outubro 19, 2007
Making-off do video "Cavaleiro Andante"*
*parte integrante do espectáculo "Work in Progress, a partir de Mário Cesariny ou O Cavaleiro Andante" cujo desenvolvimento está a ser desenvolvido... está a fazer um ano, mais coisa menos coisa (podia ir ver as datas, mas não me aptece)
Nota: as imagens que deviam estar viradas e não estão não aparecem assim por mera opção estética por uma pensada preguiça.
terça-feira, agosto 28, 2007
Há que dizê-lo
Há que fazê-lo.
Há que senti-lo.
Há que fazer sentir.
Dizer? Sim. Mas não necessariamente com palavras.
Há que senti-lo.
Há que fazer sentir.
Dizer? Sim. Mas não necessariamente com palavras.
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