quinta-feira, setembro 17, 2009

RE: Para onde vão os Jovens Russos?

"Do you know, sir, what is to have nowhere to go to? One must of necessity go somewhere."

in Fyor Dostoyevskt's "Crime and Punishment"

quarta-feira, setembro 16, 2009

Para onde vão os Jovens Russos?

Em 1812, a grande armada de Napoleão entra em Moscovo, mas vê-se forçada a abandoná-la pois ao chegar a esta cidade, esta estava vazia.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Na Comuna mora o melhor momento musical em playback da temporada*


* protagonizado por Carla Gomes. A seu lado o momento dos morcegos por Miguel Raposo, o ataque do sabonete líquido por Carlos Malvarez e o sonho de uma meia esburacada por Pedro Oliveira.

terça-feira, setembro 08, 2009

Em Portugal, os jovens Russos podem dançar de olhos fechados.

Mas qual é o função da dança? Entreter e maravilhar com passos virtuosos? E em que é que isso difere do circo? Comover com cenas fortes e lamechas? E em que é que isso difere do teatro?
Enquanto não obtêm respostas, os jovens Russos continuam a preparar-se para a guerra, a combinar casamentos, a jantar em mesas redondas, a ter medo do escuro, a ser contidos e a possuir a teatralidade natural para dançarem de olhos fechados.

terça-feira, julho 21, 2009

terça-feira, julho 14, 2009

A troca de galhardetes*


Demo, um Musical Praga.
de 17 de Julho a 2 de Agosto 
quinta a sábado às 21h
domingo às 17h30
no Teatro Municipal São Luiz


* ou a nossa caravela vai andar naquele palco primeiro do que nós.
Desculpa Balacó por esta apropriação do asterisco.

segunda-feira, julho 13, 2009

OS JOVENS RUSSOS ...

ÁSTROV - Eu gosto da vida, de uma maneira geral, só não gosto desta vida provinciana, russa, desta rotina pequeno-burguesa, detesto-a com toda a minha alma. No que diz respeito à minha vida pessoal, não é nada boa, juro. Sabe, quando andamos no meio da floresta numa noite escura e vemos ao longe uma luzinha nem nos damos conta do cansaço, nem da escuridão, nem dos ramos espinhosos que nos batem na cara... No nosso distrito, eu trabalho como ninguém (a menina sabe), o destino não pára de me assestar golpe em cima de golpe, às vezes sofro insuportavelmente, mas não tenho a tal luzinha ao longe. Já não espero nada para mim, não gosto das pessoas... Há muito que não gosto de ninguém. (...)
Os mujiques são todos iguais, subdesenvolvidos, vivem na porcaria; quanto aos intelectuais, é difícil conviver com eles. São cansativos. Toda essa gente com quem privamos tem ideias mesquinhas, sentimentos mesquinhos e não vê para além da ponta do seu nariz. É pura e simplesmente uma gente estúpida. E depois os outros, quando são mais inteligentes e substanciais, são logo uns histéricos, estão corroídos pela análise, pela introspecção... Olham para uma pessoa de lado, aproximam-se dela de través, lamuriam-se, têm ódios, são doentios a caluniar, e concluem: "Oh, é um psicopata!", ou: "É um fraseador!" Mas quando não arranjam uma etiqueta para colarem à minha testa, dizem: "É um homem estranho, um esquisito!" Gosto da floresta - é esquisito; não como carne - isso também é estranho. Já não existe uma atitude espontânea, pura, para com a natureza e as pessoas... Não há! (Faz tenção de beber.)*

*excerto de Tio Vânia, de Anton Tchékhov, tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra

o Há-Que-Dizê-Lo na História e nas estórias do Teatro

LOPÁKHIN - Lá isso é verdade. Há que dizê-lo de caras, nós levamos uma vida estúpida.*

* excerto de O Cerejal ou O Ginjal ou O Pomar das Cerejeiras ou A Ginginha de Anton Tchékhov, tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra

segunda-feira, junho 29, 2009

pela figuração.




                                                                     (bem, por tudo no fundo.)

sexta-feira, junho 12, 2009

No principio era o verbo... VENDER


Foi assim que começámos a juntar dinheiro para os nossos espectáculos e afins, já lá vão 4 anos. De geleira na mão, primeiro, e depois junto ao Santiago Alquimista, por dois anos. 
E agora em Alfama, very tipical Alfama!
Hoje a cerveja máis fezquinha e a noiva mái bonita do Santo António estão como Há-Que-Dizê-Lo, na Rua de São João da Praça (a que começa à direita da Sé, nós estamos mais lá para o fundo).