quarta-feira, maio 13, 2009
quinta-feira, abril 30, 2009
A arte na vida. A vida na arte. O trabalho da vida. A vida dá trabalho. O trabalho de fazer Arte. A Arte do trabalho.
Amesterdão
Wieden Kenedy
Kessels Kramer
Londres
BBH
AMVBBDO
Mother
Tentar fazer música com os copos
Comecei a arrumar as coisas na sala
Parto
Mostrar a toda a gente o herdeiro da Escócia
Hotel Aladin - 86 euros
Apanhei o nº32 até ao Hospital Santa Maria
Fui ao local onde enterrei o corpo
Rádios Kitados amanhã às 17h
Depois da acta: ir ao Registo Nacional de Pessoas Colectivas
Santos Populares: copos, barril...
Músicas para a Angela:
Avril Lavigne - Girl Friend
WWE - Kane, Undertaker...
Bruno Nogueira - Dia 23 de Junho - 7 bilhetes
Crepes: 2 ovos; 1 litro de leite; 500 g de farinha; 1 pitada de sal. mexer na batedeira
Ensaios para animações: 4 -quarta; 5; 6; 7 -sábado às 17h
Respostas:
sim;
não;
talvez;
claro;
achas?
tens a certeza?
não
Sim
Claro
Achas?
Armazéns desde 51, 50 euros por mês, a partir de 4,5 metros quadrados. junto à porta sul do Parque das Nações.
sexta-feira, abril 24, 2009
Para ver como quem olha Lisboa do outro lado.

Espectáculo do 2aCircular
Encenação de Tiago Vieira
23, 24 e 25 de Abril
às 21h30
no Ginjal (Cacilhas)
resto de "paisagens incompletas"
O actor acende a boca. Depois os cabelos.
Finge as suas caras nas poças interiores.
O actor pôe e tira a cabeça
de búfalo.
De veado.
De rinoceronte.
Põe flores nos cornos.
Ninguém ama tão desalmadamente
como o actor.
O actor acende os pés e as mãos.
Fala devagar.
Parece que se difunde aos bocados.
Bocado estrela.
Bocado janela para fora.
Outro bocado gruta para dentro.
O actor toma as coisas para deitar fogo
ao pequeno talento humano.
O actor estala como sal queimado.
O que rutila, o que arde destacadamente
na noite, é o actor, com
uma voz pura monotonamente batida
pela solidão universal.
O espantoso actor que tira e coloca
e retira
o adjectivo da coisa, a subtileza
da forma,
e precipita a verdade.
De um lado extrai a maçã com sua
divagação de maçã.
Fabrica peixes mergulhados na própria
labareda de peixes.
Porque o actor está como a maçã.
O actor é um peixe.
Sorri assim o actor contra a face de Deus.
Ornamenta Deus com simplicidades silvestres.
O actor que subtrai Deus de Deus,
e dá velocidade aos lugares aéreos.
Porque o actor é uma astronave que atravessa
a distância de Deus.
Embrulha. Desvela.
O actor diz uma palavra inaudível.
Reduz a humidade e o calor da terra
à confusão dessa palavra.
Recita o livro. Amplifica o livro.
O actor acende o livro.
Levita pelos campos como a dura água do dia.
O actor é tremendo.
Ninguém ama tão rebarbativamente como o actor.
Como a unidade do actor.
O actor é um advérbio que ramificou
de um substantivo.
E o substantivo retorna e gira,
e o actor é um adjectivo.
É um nome que provém ultimamente
do Nome.
Nome que se murmura em si, e agita,
e enlouquece.
O actor é o grande Nome cheio de holofotes.
O nome que cega.
Que sangra.
Que é o sangue.
Assim o actor levanta o corpo,
enche o corpo com melodia.
Corpo que treme de melodia.
Ninguém ama tão corporalmente como o actor.
Como o corpo do actor.
Porque o talento é transformação.
O actor transforma a própria acção
da transformação.
Solidifica-se. Gaseifica-se. Complica-se.
O actor cresce no seu acto.
Faz crescer o acto.
O actor actifica-se.
É enorme o actor com sua ossada de base,
com suas tantas janelas,
as ruas -
o actor com a emotiva publicidade.
Ninguém ama tão publicamente como o actor.
Como o secreto actor.
Em estado de graça. Em compacto
estado de pureza.
O actor ama em acção de estrela.
Acção de mímica.
O actor é um tenebroso recolhimento
de onde brota a pantomina.
O actor vê aparecer a manhã sobre a cama.
Vê a cobra entre as pernas.
O actor vê fulminantemente
como é puro.
Ninguém ama o teatro essencial como o actor.
Como a essência do amor do actor.
O teatro geral.
O actor em estado geral de graça.
helberto hélder
Finge as suas caras nas poças interiores.
O actor pôe e tira a cabeça
de búfalo.
De veado.
De rinoceronte.
Põe flores nos cornos.
Ninguém ama tão desalmadamente
como o actor.
O actor acende os pés e as mãos.
Fala devagar.
Parece que se difunde aos bocados.
Bocado estrela.
Bocado janela para fora.
Outro bocado gruta para dentro.
O actor toma as coisas para deitar fogo
ao pequeno talento humano.
O actor estala como sal queimado.
O que rutila, o que arde destacadamente
na noite, é o actor, com
uma voz pura monotonamente batida
pela solidão universal.
O espantoso actor que tira e coloca
e retira
o adjectivo da coisa, a subtileza
da forma,
e precipita a verdade.
De um lado extrai a maçã com sua
divagação de maçã.
Fabrica peixes mergulhados na própria
labareda de peixes.
Porque o actor está como a maçã.
O actor é um peixe.
Sorri assim o actor contra a face de Deus.
Ornamenta Deus com simplicidades silvestres.
O actor que subtrai Deus de Deus,
e dá velocidade aos lugares aéreos.
Porque o actor é uma astronave que atravessa
a distância de Deus.
Embrulha. Desvela.
O actor diz uma palavra inaudível.
Reduz a humidade e o calor da terra
à confusão dessa palavra.
Recita o livro. Amplifica o livro.
O actor acende o livro.
Levita pelos campos como a dura água do dia.
O actor é tremendo.
Ninguém ama tão rebarbativamente como o actor.
Como a unidade do actor.
O actor é um advérbio que ramificou
de um substantivo.
E o substantivo retorna e gira,
e o actor é um adjectivo.
É um nome que provém ultimamente
do Nome.
Nome que se murmura em si, e agita,
e enlouquece.
O actor é o grande Nome cheio de holofotes.
O nome que cega.
Que sangra.
Que é o sangue.
Assim o actor levanta o corpo,
enche o corpo com melodia.
Corpo que treme de melodia.
Ninguém ama tão corporalmente como o actor.
Como o corpo do actor.
Porque o talento é transformação.
O actor transforma a própria acção
da transformação.
Solidifica-se. Gaseifica-se. Complica-se.
O actor cresce no seu acto.
Faz crescer o acto.
O actor actifica-se.
É enorme o actor com sua ossada de base,
com suas tantas janelas,
as ruas -
o actor com a emotiva publicidade.
Ninguém ama tão publicamente como o actor.
Como o secreto actor.
Em estado de graça. Em compacto
estado de pureza.
O actor ama em acção de estrela.
Acção de mímica.
O actor é um tenebroso recolhimento
de onde brota a pantomina.
O actor vê aparecer a manhã sobre a cama.
Vê a cobra entre as pernas.
O actor vê fulminantemente
como é puro.
Ninguém ama o teatro essencial como o actor.
Como a essência do amor do actor.
O teatro geral.
O actor em estado geral de graça.
helberto hélder
sexta-feira, abril 17, 2009
PARA QUEM ESTIVER NO PORTO. OU VAI IMEDIATAMENTE APANHAR O COMBOIO. OU O EXPRESSO. OU O AVIÃO. OU O CARRO. OU VAI À BOLEIA. OU A PÉ. A PÉ NÃO DÁ.
terça-feira, abril 07, 2009
ALTERMODERNIDADE
E porque a Sónia há uns tempos tentou tranformar este blog numa plataforma de discussão (aberta ou semi-aberta, nunca pensámos nisso) sobre a arte em geral e sobre tudo o que nos interessar em particular, e porque essa nobre tentativa não vingou, eu volto hoje a lançá-la. E começo com um artigo do Ipsilon de há umas duas ou três semanas (confesso que li na sala de espera do dentista):
O pós-modernismo morreu, viva a altermodernidade
(Clicar para ler o artigo)
"Na trienal da Tate, em Londres, um francês abriu nova etapa na discussão sobre a identidade da cultura e dos artistas de hoje. Modernos ou pós-modernos, quem somos? Nem uns nem outros, antes seres de uma nova era em que se age e cria a partir de uma visão positiva de caos e complexidade. A altermodernidade, segundo Nicolas Bourriaud."
<< O "flâneur", aquele que percorre a cidade, deixando-se perder na sua observação. Isto era no século XIX, hoje as cidades não chegam - o "flâneur" de uma altermodernidade corresponderá a um nómada global, ou, em rigor, a um errante cultural, aquele que procura o inverso do enraizamento absoluto, ou seja, aquele que põe as suas raízes em movimento, encenando-as em contextos e formatos heterogéneos, negando-lhes qualquer valor como origem, traduzindo ideias, transcodificando imagens, transplantando comportamentos, trocando, mais do que impondo. Um nómada cultural que transforma a "flânerie" numa técnica de geração de criatividade e conhecimento.
"E se a cultura do século XXI fosse inventada a partir daqueles trabalhos que se lançam a si mesmos o desafio de apagar as suas origens e falar de multiplicidades de enraizamentos sucessivos ou simultâneos? Este processo de rasura", diz Bourriaud, "é parte da condição do errante, uma figura central da nossa precária era e que aparece insistentemente no coração da criação artística contemporânea." Uma figura, diz ele ainda, acompanhada por um modo ético predominante: a tradução.>>
Será que vale a pena definir já uma identidade para o que somos no agora? Será ao menos pertinente? Se os Beirut (lembro-me de ver a foto deles na edição em papel, na página deste artigo) são Altermodernos, será que o Há-Que-Dizê-Lo também o é?
A Sónia Balacó encontra-se em Londres, onde irá investigar melhor o assunto e tentar, inclusivé, tomar o chá das cinco na Starbucks com Nicolas Bourriaud. Patricia Couveiro irá em missão especial à capital Inglesa onde visitará a trienal da Tate, entre uma ida ao Museu de Cera e uma sessão fotográfica com os guardas do Buckingham Palace.
quinta-feira, abril 02, 2009
quarta-feira, abril 01, 2009
Basta!
Temos que mudar a imagem do cabeçalho deste blog. Basta de viver de glórias passadas. Venha o próximo espectáculo. Venham as aves!
domingo, março 29, 2009
segunda-feira, março 23, 2009
sexta-feira, março 20, 2009
quinta-feira, março 12, 2009
A partir de dia 20, será mais ou menos assim:
Façam as vossas reservas antes que esgote!
962352058/917054550
Preço do bilhete: 6 euros
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Susi, by Saramago.
Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espectáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos. Mais deprimentes do que esses parques, só os espectáculos de circo que conseguem a proeza de tornar ridículos os patéticos cães vestidos de saias, as focas a bater palmas com as barbatanas, os cavalos empenachados, os macacos de bicicleta, os leões saltando arcos, as mulas treinadas para perseguir figurantes vestidos de preto, os elefantes mal equilibrados em esferas de metal móveis. Que é divertido, as crianças adoram, dizem os pais, os quais, para completa educação dos seus rebentos, deveriam levá-los também às sessões de treino (ou de tortura?) suportadas até à agonia pelos pobres animais, vítimas inermes da crueldade humana. Os pais também dizem que as visitas ao zoológico são altamente instrutivas. Talvez o tivessem sido no passado, e ainda assim duvido, mas hoje, graças aos inúmeros documentários sobre a vida animal que as televisões passam a toda a hora, se é educação que se pretende, ela aí está à espera.
Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço. O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direcção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?
P. S.: Deixo aqui uma fotografia. Tal como em Barcelona há grupos – obrigado - que têm pena de Susi, na Austrália também um ser humano se compadeceu de um marsupial vitimado pelos últimos incêndios. A fotografia não pode ser mais emocionante.
Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço. O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direcção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?
P. S.: Deixo aqui uma fotografia. Tal como em Barcelona há grupos – obrigado - que têm pena de Susi, na Austrália também um ser humano se compadeceu de um marsupial vitimado pelos últimos incêndios. A fotografia não pode ser mais emocionante.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009
URGENTE
Caros leitores e não leitores.
Procuramos uma bateria para o nosso espectáculo "Rir tendo consciência da tragédia" que vai ser reposto em Março na Casa Conveniente.
Sabemos que uma bateria é um objecto de muito valor para ser emprestada assim, a 6 marmanjos, mas pensem com carinho.Afinal é pela arte.
Prometemos tratar muito bem dela, mas também não poderia ser de outra forma.
Vá, podemos pagar alguma coisa...vejamos:
- um convite para o espectáculo. NO CAMAROTE
- durante o espectáculo mencionaremos o nome do dono da bateria, pelo menos duas vezes.
- no final do espectáculo poderá ter a oportunidade de subir a rua do alecrim com os actores em direcção ao Bairro Alto.
Se alguém estiver convencido, deixe aqui um comentário ou envie-nos um email: ha.que.dize.lo@gmail.com
Se responder nos próximos 2 dias, junta-se ainda a oferta de um magnífico croissant de chocolate da Panificadora da Rua da Rosa
E AINDA...
se para além da bateria, emprestar-nos uma guitarra eléctrica, prometemos fazer um espectáculo todo baseado nisto:
Procuramos uma bateria para o nosso espectáculo "Rir tendo consciência da tragédia" que vai ser reposto em Março na Casa Conveniente.
Sabemos que uma bateria é um objecto de muito valor para ser emprestada assim, a 6 marmanjos, mas pensem com carinho.Afinal é pela arte.
Prometemos tratar muito bem dela, mas também não poderia ser de outra forma.
Vá, podemos pagar alguma coisa...vejamos:
- um convite para o espectáculo. NO CAMAROTE
- durante o espectáculo mencionaremos o nome do dono da bateria, pelo menos duas vezes.
- no final do espectáculo poderá ter a oportunidade de subir a rua do alecrim com os actores em direcção ao Bairro Alto.
Se alguém estiver convencido, deixe aqui um comentário ou envie-nos um email: ha.que.dize.lo@gmail.com
Se responder nos próximos 2 dias, junta-se ainda a oferta de um magnífico croissant de chocolate da Panificadora da Rua da Rosa
E AINDA...
se para além da bateria, emprestar-nos uma guitarra eléctrica, prometemos fazer um espectáculo todo baseado nisto:
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
segunda-feira, janeiro 26, 2009
E tudo o vento levou...
1.
2.
3.
É assim que, depois de lavar a roupa, conseguimos estragá-la ainda mais. 5 à Sec, precisamos de mecenato!
PS: a todos os possíveis emprestadores de roupa, não retenham este posto na vossa memória. Não é assim que tratamos os figurinos que nos emprestam. Esses vão a banhos ou lavagens a seco nas lojas da especialidade, e até os devolvermos, contamos-lhes histórias (ou estórias) ao adormecer.
domingo, janeiro 25, 2009
Quando a realidade insiste em intrometer-se na ficção
Aqui mas apenas na letra Q da palavra AQUI escrita no início da frase.
sexta-feira, janeiro 23, 2009
A vida dos outros parece ficção 2
"Leiria, 26 de Fevereiro de 1934
Como é triste ver caírem para a jarra as minhas mais belas ilusões!
Eu fazia do casamento uma ideia tão diferente do que me dizem ser na realidade!
Julgava que o casamento fosse (talvez com um pouco de romantismo) a união absoluta de duas almas, que a êsse acto tão solene só fôssem levadas por uma grande afeição mútua, que houvesse a maior franqueza entre marido e mulher e que, acima de tudo, fôssem muito fiéis um ao outro. Embora no resto da vida se não amassem como nos primeiros tempos, os unisse sempre uma grande afeição.
Afinal dizem que é tudo ao contrário. A maior parte dos casamentos fazem-se pro ambição, cada um pensa em si e faz o que lhe aprover. [Conhecimento?] moral um do outro não existe, nem se preocupam com isso. Desentendem-se? Divorciam-se...
É triste... Se eu não encontrar um homem diferente da maior parte dêles, estou convencida que me não caso."
Como é triste ver caírem para a jarra as minhas mais belas ilusões!
Eu fazia do casamento uma ideia tão diferente do que me dizem ser na realidade!
Julgava que o casamento fosse (talvez com um pouco de romantismo) a união absoluta de duas almas, que a êsse acto tão solene só fôssem levadas por uma grande afeição mútua, que houvesse a maior franqueza entre marido e mulher e que, acima de tudo, fôssem muito fiéis um ao outro. Embora no resto da vida se não amassem como nos primeiros tempos, os unisse sempre uma grande afeição.
Afinal dizem que é tudo ao contrário. A maior parte dos casamentos fazem-se pro ambição, cada um pensa em si e faz o que lhe aprover. [Conhecimento?] moral um do outro não existe, nem se preocupam com isso. Desentendem-se? Divorciam-se...
É triste... Se eu não encontrar um homem diferente da maior parte dêles, estou convencida que me não caso."
M.J.
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Camarón e Pacó Lucia *
* por tudo, pelos nomes, pelos cabelos, pela roupa, pela virtuosismo, pelo Frán.
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